sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vale dos Abedoeiros

Numa caminhada curta (menos de 10 km), este último dia de Setembro em Vale de Espinho levou-me ao vale da ribeira dos Abedoeiros. Mais uma vez, não se trata de nenhum local novo para mim ... mas todos os locais têm sempre novos matizes, novas inspirações. A ribeira dos Abedoeiros é um afluente da margem esquerda do Côa, entre a Azenha dos Pecas e a velha ponte de Vale de Espinho.
Foi aliás pela velha ponte que comecei, pouco antes das 9 da manhã. Ficam as imagens desta pequena volta pelas sempre belas encostas do Côa.

Junto à velha ponte de Vale de Espinho, 30.09.2011
Já há ouriços!
O Côa junto à foz da Ribeira dos Abedoeiros
com Vale de Espinho à vista
Verdes são os campos...
Presa na Ribeira
dos Abedoeiros
E também aqui há memórias perdidas...
Não, não estamos em Trás-os-Montes...
Azenha dos Pecas
Lameiro junto à Azenha dos Pecas
Azenha dos Pecas (vista de poente)
E de novo o vale da Ribeira dos Abedoeiros, visto da encosta frente à foz


Álbum de fotos completo desta caminhada e da de 2ª feira neste link

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nas faldas da Malcata

Depois das "férias" de Agosto e depois de, no passado dia 10 de Setembro, ter participado em mais uma "aventura" Caminheira, desta vez em terras do Agroal, Tomar ... estou de novo no "retiro" de Vale de Espinho. E voltei hoje a uma "modalidade" que há já bastante tempo não praticava: uma "caminhada" ciclista. Voltei também a um local onde já não ia há mais de 3 anos: o Espigal, na "minha" Serra da Malcata. Felizmente que aquela nascente continua a brotar em abundância uma das melhores águas das redondezas! Aliás, a nascente e fonte do Espigal pode ser considerada a nascente principal da Ribeira da Meimoa, apesar de que mais algumas surgências contribuem para aquela.
26.09.2011 - Malcata, aí vou eu de novo
Do Côa subi ao Cabeço do Passil e deste ao Cabeço da Moura, debruçando-me sobre Vale de Espinho. Depois, continuando o velho estradão que limita as Beiras Alta e Baixa, detive-me no afloramento quartzítico do Barroco Branco. Daí ao Espigal foi um pulo, sempre a descer a boa velocidade, já na encosta sul da Malcata. A velha casa da Portucel lá continua ao abandono, quando poderia constituir, juntamente com as antigas casas florestais, um belo polo dinamizador do turismo de Natureza.
A água, essa jorra abundantemente da fonte / nascente, perdendo-se mais abaixo na densa vegetação que caracteriza a cabeceira da Ribeira da Meimoa.

Vale de Espinho ficou para trás
Relevo típico da encosta sul da Malcata
Cabeço da Moura, 1076m alt.
No Barroco Branco
Barroco
branco
Não sabia que tinha umas
pernas tão altas...
Nascente e fonte do Espigal, água divina!
"Floresta" a sul do Espigal, na cabeceira da Ribeira da Meimoa
Regressando à cumeada, no regresso a Vale de Espinho preferi contornar as numerosas ribeiras que correm para a margem esquerda do Côa, em vez de descer directamente para o Alcambar. Sucederam-se as barrocas Direita, dos Lobos, do Mustageiro e das Pedras, antes de chegar àquele que considero sempre um dos mais belos lugares de Vale de Espinho: o Moinho do Rato.

Moinho do Rato, um dos mais belos locais de Vale de Espinho
E adeus Serra da Malcata ... por hoje
Às seis e meia estava em casa, com 21 km percorridos.



(álbum de fotos completo neste link)